sábado, 4 de novembro de 2017

(microconto) CORREDOR



Ela corria como o vento corre nesse corredor. Passava como o ar, depressa pelas prateleiras repletas. Resfriou-se pela necessidade.
Não podia aquecer-se tanto. Isso afastava as pessoas. E isso doeu. Doeu numa dor forte e dilacerou-se.




Taíne Rabelo - Graduanda em Letras Vernáculas com uma Língua Estrangeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário