Era madrugada, segunda feira de um final de semestre. Depois de
tomar café, Julia não conseguia parar de andar em círculos pela casa e pensar
no que tinha para fazer na hora seguinte, no dia seguinte, na semana seguinte:
não conseguia manter sua mente no presente. Estava irritada, mas não se
lembrava o porquê, sentia uma dor aguda na boca do estômago e roía as unhas.
Ainda precisava ler, escrever e editar. Num minuto queria fazer tudo ao mesmo
tempo, no outro só queria dormir e chorar.
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Graziele Silva de Jesus,
Graduanda em Letras Vernáculas, turma 3.
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