Havia um lugar mágico.
Mágico por transformar a vida das pessoas que lá entravam e lá permaneciam.
Pessoas ficavam mais magras, outras cresciam e todas elas ficavam muito felizes
com isso. Nesse lugar, havia um camarada muito gente fina, simpático e
extremamente sociável, por isso, no fim das contas, todas as pessoas
interagiram com ele. Ele era um cara extremamente marcante, não só interagia
com as pessoas sem dar uma palavra, como também interagia com seus corpos: com
os ombros, braços, pernas, costas e, acreditem se quiser: até com a cintura
dessas pessoas, no bom sentido, é claro!
Todos, geralmente,
reclamavam da dor do dia seguinte deixada por ele, mas muito interessante,
nenhuma delas deixava de novamate ir visitar aquele amigo novamente, um dia
depois de tê-lo visitado, mesmo sentindo dor.
Por que ele era tão querido? Talvez fosse a autoestima
gradual que ele conferia as pessoas, o estresse do cotidiano que ele ajudava a
extravasar, a felicidade em não estar parado ou, até mesmo, tudo isso junto, ou
quem sabe, a companhia dele era só boa mesmo.
No fim das contas, ele era
um ótimo amigo: nunca te deixando desocupado ou de mãos vazias. Seu nome era
halteres.
Certa vez, quando fui
nesse lugar, na academia, me deparei com uma cena que me deixou desconcertado:
um garoto praticava seu treino com muita voracidade com o halteres. Ele
simplesmente não parava, era como se nada, em todo o mundo, pudesse pará-lo e
desviá-lo de seu foco. Ele passava por diversos equipamentos e corria numa cama
elástica, com muito vigor, logo após acabar seus exercícios. Era muita garra,
muito foco e força de vontade.
Isso me remeteu a forma
com a qual eu devo agir em minha vida: com muita perseverança e vontade de
fazer acontecer, por mais que a vida e o cotidiano sejam pesados e difíceis de
se ultrapassar. Quando eu o perguntei como conseguia ser tão resiliente, ele me
respondeu: “tenho um objetivo e o internalizei, isso é o bastante para mim.”
E, como foi para ele, foi
o bastante para mim.
Olá, Acho que foto foi um 'spoiler' de seu texto. E acho tb que você focou muito no objeto, e depois introduziu um personagem que foi marcante para o narrador, mas a que vc se dedidou pouco. Você poderia ter explorado melhor esse personagem, em minha opinião.
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